
Tendo como base os momentos atuais de Fluminense e Atlético-MG, uma vitória mineira por 2 a 1 como a de ontem, no Nilton Santos, não causa espanto. Afinal, prevaleceu quem teve mais cartas na manga e qualidade para construir o placar. Quando o Galo encaixa seu jogo e vê Nacho Fernández e Hulk tendo boa atuação, fica difícil segurar. Ainda mais diante adversário tão irregular defensivamente.
Com a vantagem, o Atlético-MG pode até empatar na volta, no dia 15 de setembro, no Mineirão, que avança às semifinais. A peça fundamental para este domínio atleticano foi Nacho Fernández. Simples toques na bola do camisa 26 bastaram para quebrar as linhas de marcação do Fluminense.
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Minutos depois, em novo lance revisado pelo VAR, Nino sofreu pênalti, que foi convertido por Fred. O atacante se igualou a Romário e agora divide o título de maior artilheiro da história da Copa do Brasil — são 36 gols.
Mas em outro erro defensivo do Fluminense, novo gol do Atlético-MG. Desta vez, Luiz Henrique perdeu a bola no ataque, o zagueiro Luccas Claro saiu da linha de defesa para dar um bote errado no meio e deixou a defesa exposta. Hulk tabelou na entrada da área antes de bater na saída de Marcos Felipe. Nacho, novamente em dia de maestro, foi quem deu a assistência.
Com a vitória, o Atlético-MG quebra uma escrita. Como visitante, não vencia o Fluminense há seis jogos (quase seis anos): eram três vitórias e três empates. Veio em bom momento.