Bethe alerta Amanda Nunes: “Cinturão pode mudar de mãos”

A lutadora paraibana fez um “raio-x” do confronto.

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Um mês após ser nocauteada por Holly Holm na luta principal do UFC Singapura, Bethe Correia já consegue analisar o que deu errado no confronto contra a americana. No entanto, apesar de curtir as férias em Natal, Rio Grande do Norte, a "Pitbull" está atenta ao que acontece em Las Vegas, neste sábado, no UFC 213. A lutadora paraibana fez um "raio-x" do confronto entre Valentina Shevchenko e Amanda Nunes, que coloca o cinturão da categoria até 62kg em jogo pela segunda vez, e fez um alerta à campeã. 


- Acho que vai ser uma luta muito dura, difícil, o maior desafio na carreira da Amanda e, realmente, o cinturão pode mudar de mãos mais uma vez. Já falei antes, eu acho a Amanda uma atleta top, mas ainda não a vejo como uma lutadora como a Joanna, que varre a categoria. O nível da categoria dos galos é muito alto, as meninas são muito fortes, e a Valentina pode fazer com que esse cinturão fique circulando. Ela é dura e tem um bom jogo de chão - afirmou Bethe Correia no programa "Munda da Luta", da Rádio Globo, antes de continuar. 


- Eu não sei como foi a preparação da Amanda, quem ela mudou no treinamento, mas, até hoje, isso é uma certeza, ela não é uma atleta de cinco rounds. Acredito que, se a luta passar do segundo round, a chance do cinturão ir para a Valentina é muito alta. Mas a Amanda é uma atleta muito explosiva nos dois primeiros rounds. A Valentina tem resistência para os cinco rounds, então, se eu fosse a Amanda, esconderia um pouco o jogo nos primeiros rounds, pra tentar nocautear ou finalizar a Valentina mais pro final da luta. A Amanda bate mais forte, tem chão melhor, mas a Valentina é muito perigosa.

O estilo "sem filtro" de Bethe Correia causa reações distintas entre fãs e colegas de trabalho no UFC. Famosa pelas provocações que faz para promover as lutas, a lutadora brasileira acredita que o jeito agrada os dirigentes do Ultimate, ainda que fique com o "filme queimado" com suas adversárias.   


- Acho que o UFC gosta do trabalho que eu faço. Sou muito verdadeira. A minha promoção é feita com o que eu penso, não importa se isso desagrada alguém ou não. Do UFC, acho que sou a garota mais odiada, mas não sei por quê. Acho que é porque elas pensam o mesmo que eu, mas não têm coragem de dizer. Eu sei que, sendo muito sincera, vou receber muitas críticas. Agora, pela minha experiência, isso não me desmotiva nem me bota pra baixo. Sou muito segura. As pessoas que mais me criticam, quando eu ganho, são as primeiras que vêm tirar foto comigo. Por isso eu não ligo. Mesmo as pessoas torcendo contra mim, elas querem me ver. Me dão um ibope incrível. Prefiro ser eu mesma, não acho legal falsidade e tentar ser uma pessoa que você não é, e eu vejo muito disso nas meninas do UFC. Muitas querem fazer como McGregor ou Sonnen, mas fica muito feio, porque não é o estilo delas - disse.

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