A corrida para receber a final da Copa Libertadoras de 2020 já começou oficialmente. A Conmebol se reuniu nesta semana com os representantes dos dez estádios candidatos e deu um dever de casa para cada um. Eles terão até a próxima quinta-feira, dia 5, para responder um caderno de encargos de 48 páginas. O documento cobra garantias dos organizadores e dos órgãos públicos e lista uma série de exigências para a realização da final única. GloboEsportes.com
O Brasil é o recordista de candidaturas. Sete no total: Maracanã, Morumbi, Beira-Rio, Mineirão, Mané Garrincha e as Arenas do Corinthians e do Grêmio. Lima, no Peru, e as cidades argentinas de La Plata e Córdoba também querem sediar a partida.
A candidatura do Rio foi apresentada oficialmente na terça aos dirigentes da Conmebol na sede da CBF. O presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, representantes do Flamengo, clube que administra o Maracanã, e da Prefeitura do Rio e do governo estadual participaram do encontro. No mesmo dia, a Federação Paulista de Futebol recebeu também os dirigentes da Conmebol no encontro com os executivos do Corinthians e do São Paulo.
A final deste ano da Libertadores será realizada pela primeira vez neste formato de final única. A partida será no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. A Conmebol decidiu copiar o modelo da Liga dos Campeões após a confusão provocada pela torcida do River Plate na decisão do ano passado contra o Boca Juniors. A decisão foi transferida para a Europa, em Madrid, por questão de segurança.
As cidades brasileiras são favoritas na disputa pela final da Libertadores de 2020. Fora o Morumbi, todos foram modernizados ou inaugurados antes do início da Copa de 2014. Depois da entrega dos cadernos de encargos, a diretoria de competições da Conmebol vai começar a preparar o relatório final.
O trabalho será apresentado ao Conselho da entidade na reunião de setembro. A data do encontro ainda não foi marcada. O Conselho da Conmebol conta com os dez presidentes das confederações filiadas, além dos três integrantes do continente do Conselho da Fifa (o brasileiro Fernando Sarney é um deles). O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, também faz parte do órgão.