Dois jogos no mesmo dia, duas derrotas para os Estados Unidos. Primeiro, no Grand Prix, o Brasil perdeu por 3 a 0 na final em Omaha. Depois, na decisão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o filme se repetiu. O placar foi o mesmo: 3 a 0. Em Toronto, a seleção de José Roberto Guimarães foi derrotada com as parciais de 22/25, 21/15 e 28 a 26. Assim, ficou com a medalha de prata. As americanas não sabiam o que era ganhar um Pan desde a edição de 1967, coincidentemente em Winnipeg, também em solo canadense.
“O time lutou até o final, e o que definiu o jogo foram os finais de set. Nos momentos decisivos, nossa equipe estava errando muito. Não dá para errar tanto com uma equipe com o poderio delas. De experiência, fica a união do grupo. Não tivemos jogos fáceis. Desde o começo, acho que todo mundo se dedicou. Foi muito empenho, mas agora é trabalhar para ver o que precisamos melhorar e chegar bem para as Olimpíadas e outros campeonatos”, comentou Mari Paraíba.
Antes do Pan de Toronto, o Brasil venceu em Chicago 1959 sobre os EUA; em São Paulo 1963, novamente contra as americanas; em Winnipeg 1999, ao bater Cuba; e em Guadalajara 2011, mais uma vez, diante das cubanas. Fora isso, o Brasil foi prata no Rio de Janeiro, em 2007, e na cidade de Havana, em 1991, as duas derrotas para Cuba. O bronze veio na Cidade do México, em 1955, e San Juan, em 1979. Os EUA só tinham levado mesmo em 1967.
O Brasil teve uma campanha apertada, mas saiu invicto da primeira fase do Pan. Venceu Porto Rico por 3 a 2, derrotou o Peru por 3 a 1 e, contra os Estados Unidos, sofreu para virar no tie-break e triunfar por 3 a 2. Dessa forma, ficou em primeiro lugar do grupo e foi direto para as semis. De novo contra Porto Rico, fez 3 a 2 e conquistou o direito de disputar a medalha de ouro. Mas sucumbiu para os EUA e foi prata.
O bronze ficou com a República Dominicana, que fez 3 a 1 sobre Porto Rico.