Seleção feminina sofre, mas derrota Nova Zelândia com gol no fim e avança às quartas

Triunfo em Cardiff, assegurado graças ao oportunismo da artilheira Cristiane, somado à vitória da Grã-Bretanha garantem vaga na próxima fase

Renata Costa tenta passar pela marcação de Hannah Wilkinson | Reuters
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Ao contrário da estreia, quando goleou Camarões por 5 a 0, o Brasil sofreu para vencer a Nova Zelândia por 1 a 0 no torneio olímpico de futebol feminino. Diante de um rival retrancado e num dia não muito inspirado da craque Marta, a artilheira Cristiane salvou a Seleção com um gol de bastante oportunismo, aos 40 do segundo tempo.

Com o triunfo alcançado no Millennium Stadium, em Cardiff, no País de Gales, a equipe do técnico Jorge Barcellos garantiu a vaga antecipada às quartas de final por conta da vitória da Grã-Bretanha sobre Camarões (3 a 0) também neste sábado no outro jogo da segunda rodada do Grupo F. Com seis pontos, ambas seleções não podem ser mais alcançadas por seus rivais, que não somaram ponto algum, na chave.

Na competição de Londres, os primeiros e segundos de cada grupo se classificam. Os dois melhores terceiros colocados também seguem para as quartas. As semifinais serão disputadas em 6 de agosto, enquanto a final está marcada para 9 de agosto no Estádio de Wembley, em Londres.

Na última rodada, terça-feira, o Brasil encara a justamente a Grã-Bretanha, no lendário Estádio de Wembley, em Londres, para saber quem fica em primeiro no grupo (atualmente, o time de Marta, Cristiane e companhia lidera por conta do saldo de gols). No mesmo dia, a Nova Zelândia enfrenta Camarões em Coventry.

Chutando de longe

Como era esperado, a Nova Zelândia entrou bastante recuada, tentando explorar os contra-ataques. Apesar disso, logo aos seis minutos, após boa jogada iniciada por Marta, a meia Francielle apareceu na área, mas acabou chutando fraco na primeira chegada com perigo do Brasil.

No decorrer da partida, diante do ferrolho neozelandês, Marta, Cristiane (que começou a partida como titular, ao contrário da estreia contra Camarões, quando entrou no segundo tempo) e companhia passaram a arriscar de fora da área.

Aos 42, a veterana Formiga quase abriu o placar na melhor chance da Seleção com um arremate forte, mas que desviou na zaga e acabou indo para escanteio.

Pressão no segundo tempo

Na volta do intervalo, o Brasil manteve o mesmo ritmo do primeiro tempo, no qual deu nove chutes a gol (contra nenhum da Nova Zelândia). Aos quatro, a lateral Maurine desperdiçou boa oportunidade.

Aos 12 minutos, o técnico Jorge Barcellos resolveu dar mais força ofensiva à equipe: sacou a meia Francielle e colocou a atacante Thaisinha, que foi titular na estreia.

Com três atletas na frente, a pressão sobre a seleção da Oceania, que se limitava apenas a defender, ficou ainda maior. Mas embora dominasse a partida completamente, a Seleção não conseguia criar grandes chances e ainda esbarrava em um dia sem muito brilho de Marta.

Artilheira resolve

Quando o jogo caminhava para um empate sem gols, a atacante Cristiane garantiu a vitória brasileira. Após bola alçada na área, a goleira Bindon saiu mal e a camisa 11, maior artilheira da história do torneio olímpico (12 gols), não perdoou.

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