Atleta brasileiro mais experiente da Paralimpíada de Inverno de PyeongChang, André Cintra conquistou um feito histórico para o país na competição. O paulista de 38 anos perdeu para o japonês Daichi Oguri nas oitavas no snowboard cross, mas conseguiu o melhor resultado de um atleta do Brasil na prova, que foi realizada no Centro Alpino de Jeongseon, na Coreia do Sul, fechando em décimo lugar. A colocação poderia ter sido ainda melhor, mas André sofreu com uma série de problemas técnicos da organização.
Nas disputas das oitavas de final, um problema no sistema de largada (starter), portão que é aberto para que os atletas comecem a disputa, atrasou em quase uma hora a bateria do brasileiro. Resolvida a confusão, o brasileiro chegou a largar à frente do adversário, mas, logo na primeira curva, sofreu uma queda que o prejudicou para o resto da disputa.
- Na descida classificatória, eu fiz um tempo razoável, que dava para melhorar nas oitavas. Mas com a confusão com o starter, que eles trocaram umas cinco vezes, ficamos em uma situação de ‘põe a prancha’, ‘tira a prancha’ que acabou desconcentrando. Eu lembrava que tinha um erro na primeira descida que iria corrigir. É uma prova que demora um minuto e que, uma curva mal feita, pode te eliminar. A concentração é importantíssima nestes casos - disse.
O ouro ficou com o norte-americano Mark Schultz. Completaram o pódio o holandês Chris Vos e o também norte-americano Noah Elliott, prata e bronze, respectivamente.