Brasileiros do atletismo vão enfrentar antidoping rigoroso para Paris

A AIU estipula um intervalo mínimo de três semanas entre os testes, com o primeiro deles programado até 19 de maio.

Alison dos Santos, campeão mundial, afetado por nova regra de elegibilidade | Andy Astfalck/BSR Agency
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A World Athletics anunciou na segunda-feira que Brasil, Equador, Peru e Portugal foram colocados na lista de países com alto risco de doping. A decisão, baseada em recomendações da Unidade para Integridade do Atletismo (AIU), exige que esses países intensifiquem os testes antidoping fora de competição antes das Olimpíadas de Paris. Como resultado, os atletas brasileiros precisarão passar por um controle antidoping mais rigoroso para serem elegíveis para os Jogos.

Mais rigor: Os atletas brasileiros, mesmo com índices de classificação para Paris 2024, só serão elegíveis se tiverem passado por pelo menos três testes antidoping surpresas fora de competição nos dez meses anteriores a 4 de julho de 2024. Além disso, para aqueles que competem em provas de meio fundo e fundo, são necessários exames de urina e sangue, um teste de passaporte biológico e um teste de EPO durante esse período. A AIU estipula um intervalo mínimo de três semanas entre os testes, com o primeiro deles programado até 19 de maio.

Risco elevado de doping: Atualmente, o Brasil conta com 12 atletas com índice para as Olimpíadas de Paris, todos sujeitos aos novos requisitos de controle antidoping. A mudança de classificação do Brasil para um país de alto risco de doping no atletismo foi impulsionada pelo baixo número de testes realizados fora de competição antes do Mundial de Budapeste em 2023, após alertas anteriores em 2022.

A AIU enfatizou que este ano olímpico serve como um lembrete para todas as federações nacionais sobre a importância da testagem suficiente. Qualquer falha nesse sentido pode resultar em encaminhamento ao Conselho da World Athletics.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES