O levantador Bruninho que se machucou no jogo contra a Tunísia após bater o dedo indicador no pé de Maurício, ja voltou as quadras, e agora bem mais recuperado.
No domingo, a volta foi abreviada. Não apenas porque as dores diminuíram, mas por necessidade. O Brasil precisava de uma postura mais agressiva para sair de uma situação delicada contra o jovem time de Cuba. O capitão, Lipe e Vissotto foram escalados. Deu certo. Com sorriso no rosto e um saco de gelo no local machucado após a vitória por 3 sets a 1, o levantador deixava para trás a angústia de só poder ajudar a equipe com palavras. Foi assim contra a Finlândia e contra a Coreia do Sul.
- Deu um pouco de medo ali no começo, porque eu estava com muita bandagem e com pouca sensibilidade. E o toque não flui. Tive que começar a tirar um pouco daquele esparadrapo. A velocidade não fica a mesma, mas era mais para fazer o arroz com feijão. Eu pensei mais em dar um choque na galera do que ser tecnicamente perfeito. Faltava uma agressividade, estávamos nos encolhendo. Aí paramos de errar. Deu mais ânimo. O Brasil é isso, são 14 jogadores que podem entrar e fazer a diferença.
Só chegaremos lá na frente sendo um time. Não foi sacrifício, não. E, se precisar, tem que trincar os dentes mesmo e ir para cima - disse. Poder estar ali, regendo o grupo novamente, foi um presente. E Bruninho não esquece de agradecer a quem, além da equipe médica da seleção, também deu uma parcela de contribuição para que isso acontecesse.
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