O Clube dos 13 emitiu nota na noite desta sexta-feira lamentando a saída da Rede Globo da licitação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-14. Na nota, assinada pelo presidente da entidade, Fabio Koff, o C13 diz ter sido pego de surpresa pela decisão da emissora e que ela havia aceitado os termos do edital.
Confira abaixo a íntegra da nota:
"O Clube dos 13 tomou conhecimento pela imprensa da decisão da Rede Globo de não participar da licitação para os direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiros do triênio 2012-2014.
A entidade lamenta o fato de a emissora ter mudado abruptamente de posição, uma vez que desde a criação do Clube dos 13 a Rede Globo foi sempre parceira na construção e no fortalecimento do futebol brasileiro.
Esclarecemos que todas as cláusulas que constam na carta-convite foram exaustivamente discutidas com as empresas interessadas, inclusive com a Rede Globo, e que em nenhum momento deste processo liso e democrático seus representantes nos manifestaram direta ou indiretamente a decisão de não participar do certame.
Nos causa surpresa, ainda, que seus representantes tenham procurado diretamente os clubes, desrespeitando acordo firmado no ano passado com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Antes mesmo do anúncio da Rede Globo, o Clube dos 13 procurou espontaneamente o CADE e pediu uma audiência, agendada para a próxima terça-feira (01/03), entre o presidente Fábio Koff, o procurador-geral, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, e o presidente do conselho, Fernando Furlan. O objetivo da reunião é relatar aos órgãos competentes os últimos acontecimentos e ratificar nosso compromisso com uma licitação que dê a todos os interessados as mesmas oportunidades de concorrência.
A entidade que congrega as 20 maiores agremiações do país reafirma seu desejo de união com todos os presidentes de clubes e sua missão de trabalhar de forma limpa, transparente e incansável para que o torcedor, nossa única razão de existir, possa testemunhar um marco histórico de viabilidade econômica no esporte, fator imprescindível para que nosso futebol siga forte, competitivo e recheado de craques.