O vexame no Superclássico das Américas gerou uma pressão para a CBF romper os contratos com as empresas que organizam os jogos da seleção. São questionados os acordos da entidade com a Klefer, promotora da "competição" contra a Argentina e dona dos direitos sobre a venda de publicidade estática dos jogos da seleção, e com a ISE, responsável não só pela organização dos amistosos, como pela escolha dos adversários.
"A responsabilidade é do organizador e dos atuais dirigentes da CBF, [José Maria] Marin e Marco Polo [Del Nero], que aceitaram colocar a seleção brasileira ali. Trata-se de mais um contrato assinado pelo presidente Ricardo [Teixeira], nesse caso beneficiando a Klefer", dispara Marco Antônio Teixeira, tio de Ricardo Teixeira e ex-secretário-geral da confederação.
"[Contratos] como o de amistosos com a ISE são lesivos ao futebol brasileiro. Entendo que Marin e Marco Polo deveriam rever o contrato e, se possível, até cancelá-lo", acrescentou o ex-dirigente.
Cartolas criticam também Andres Sanchez --um dos que mais atacaram o apagão em Resistência. Apontam que o diretor de seleções deve cobrar de Kléber Leite, dono da Klefer, organizadora do Superclássico, pelo vexame. O ex-presidente corintiano foi aliado de Leite na eleição do Clube dos 13.