No segundo dia de julgamento de Daniel Alves por agressão sexual, realizado nesta terça-feira (6) no Tribunal de Barcelona, Espanha, teve início com os depoimentos dos funcionários da boate Sutton, onde teria ocorrido o incidente envolvendo uma jovem de 23 anos. Daniel Alves compareceu à audiência, mas optou por não se pronunciar, deixando seu depoimento para o último dia do julgamento, na quarta-feira (7).
O diretor da boate, Robert Massanet, foi o primeiro a prestar depoimento. Ele relatou que, em 30 de dezembro de 2022, observou a denunciante em um estado "alterado" e tentou persuadi-la a ir para uma área mais tranquila, sem música, pois ela manifestava o desejo de retornar para casa.
Antes de ser conduzida ao novo espaço, a jovem alegou ter sido vítima de agressão sexual e apontou imediatamente para Daniel Alves, que estava passando naquele momento, identificando-o como o agressor. Segundo o diretor da boate, ela confirmou que "entrou voluntariamente no banheiro, mas depois quis sair e não conseguiu".
O diretor ainda revelou que, na conversa que teve com a jovem, bastante abalada, tentou descobrir o que tinha acontecido. "Não parecia a versão típica de tocar a bunda ou algo parecido. Perguntei se tinha sido algo mais sério e ela disse que sim. Perguntei, insinuando se houve penetração, e ela disse que sim", disse Robert Massanet. que ainda confirmou que Daniel Alves frequentava a boate havia oito anos.
DANIEL ALVES ALTERADO
Na sequência, quem testemunhou foi o gerente da boate. Ele informou que percebeu Daniel Alves "havia bebido ou bebido alguma coisa, mas não estava agindo como sempre." A declaração reforça a nova linha de defesa do ex-jogador, que busca atenuar a pena alegando que ele estava bêbado.
O gerente ainda revelou que tentou convencer a suposta vítima de fazer a denúncia: "A menina não me contou nada. Perguntei se ela ia denunciar e ela me disse que ninguém ia acreditar nela. Ela estava chorando muito, estava muito mal."
(Com informações do O Dia Online)