O ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pelo tribunal de Barcelona, acusado de estuprar uma mulher na boate Sutton, Barcelona. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira (22). Assim como ele, outros jogadores de futebol são investigados por suspeita do mesmo crime na Europa.
Neymar e Robinho são dois desses jogadores que já enfrentaram tribunais por acusações semelhantes. Neymar foi acusado em um suposto caso de assédio sexual durante uma viagem a Nova York em 2016, em uma campanha publicitária com Michael Jordan para a Nike. A empresa, após investigação interna, rompeu o contrato de patrocínio com o jogador. Neymar negou as acusações.
Robinho, por sua vez, foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual em grupo, em um caso ocorrido em uma boate em Milão, Itália, em 2013. A defesa do jogador alegou que houve consenso da mulher no ato sexual.
Quanto a Daniel Alves, ele compareceu ao tribunal de Barcelona nesta quinta-feira (22) em resposta às acusações de estupro em uma boate em Barcelona, na madrugada de 31 de dezembro de 2022. Durante o julgamento, testemunhas relataram que Alves teve um comportamento agressivo e que a vítima afirmou que ele a tocou indevidamente. Alves apresentou várias versões dos acontecimentos desde o início da investigação.
No entanto, a defesa de Alves argumenta que ele estava sob forte influência de álcool na boate, o que pode ser considerado um atenuante de acordo com o Código Penal espanhol.
Enquanto isso, o Ministério da Justiça da Itália encaminhou um pedido de extradição de Robinho ao Brasil, mas como o país não permite a extradição de brasileiros natos, o jogador pode ser preso se deixar o território nacional. Há também a possibilidade de a Itália solicitar que ele cumpra a pena no Brasil.
Por fim, Neymar foi investigado por acusações de estupro e agressão feitas por Najila Trindade Mendes de Souza em Paris, França, em 2019. Entretanto, a Polícia Civil de São Paulo não indiciou Neymar no inquérito, alegando incongruências nas declarações da vítima e falta de provas. Najila, por sua vez, foi indiciada por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão.