A investigação do acidente fatal envolvendo o meia Rodrigo Garro, do Corinthians, pode durar até três meses, segundo o promotor Francisco Cuenca, do Ministério Público de La Pampa, responsável pelo caso.
"Nesse momento estamos em recesso, então se espera que a partir de fevereiro essas perícias serão realizadas com mais profundidade. Normalmente não temos processos muito longos, creio que em dois ou três meses a situação estará resolvida", explicou.
Durante a investigação, Garro está autorizado a deixar a Argentina e atuar pelo Corinthians. O meia embarca para São Paulo na noite desta segunda-feira e se reapresentará ao elenco alvinegro nesta terça.
O promotor confirmou que Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, vítima fatal do acidente, pilotava a moto sem capacete. No entanto, apenas a perícia poderá confirmar se as luzes do veículo estavam apagadas, como alega a defesa de Garro.
No domingo, a investigação foi formalizada e um juiz designado. Garro foi indiciado por homicídio culposo, sem agravante, pois o teste de alcoolemia indicou 0,54g, abaixo do limite de 1g. O camisa 10 do Corinthians foi enquadrado no artigo 84 do Código Penal, que trata da condução imprudente e negligente de veículo. Como resultado, Garro teve a carteira de habilitação suspensa.
O QUE ACONTECEU?
Na madrugada de sábado, Rodrigo Garro se envolveu em um acidente com o motociclista Nicolás Chiaraviglio, que morreu após a colisão em La Pampa, Argentina. Garro dirigia uma RAM acompanhado de Facundo Castelli, do Emelec.
O acidente ocorreu quando a moto, que trafegava pela via secundária, colidiu com o lado do passageiro do veículo de Garro. O jogador foi ouvido pelas autoridades e liberado, estando com a família e assistido por um advogado, com o clube em contato constante.