A Comissão de Arbitragem da CBF determinou que o árbitro tomou a decisão correta ao invalidar o gol marcado por Paulinho, jogador do Vasco, durante o confronto contra o Palmeiras no último domingo. O embate era válido para a 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Em um vídeo compartilhado na tarde de terça-feira (29), a instituição divulgou os áudios do sistema de Árbitro Assistente de Vídeo (VAR). A comissão ainda esclareceu os fundamentos por trás da decisão do árbitro Wilton Pereira Sampaio e do VAR Igor Junio Benevenuto.
A justificativa central reside no fato de que não se desencadeou um novo movimento ofensivo por parte do Vasco. Esse fato indica que a marcação de impedimento de Vegetti foi apropriada e precisa.
Junto a Péricles Bassols, o Gerente de VAR da CBF, e Giuliano Bozzano, o Gerente Técnico de Arbitragem, o líder da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, determinou que três elementos das regulamentações embasam a interpretação de que a jogada ofensiva não foi interrompida:
- A bola afastada por Richard Ríos permaneceu ao redor da área do Palmeiras;
- A bola afastada por Richard Ríos foi dominada por um jogador do Vasco, e não do Palmeiras;
- Richard Ríos estava sob pressão quando afastou a bola.
Segundo a avaliação da Comissão de Arbitragem da CBF, todos os três critérios foram atendidos, inclusive os de natureza subjetiva. De acordo com Seneme, se o afastamento da bola por Ríos fosse "para mais longe", isso daria início a uma nova sequência de jogada.
O passe foi controlado por Paulinho no meio do campo. O grupo da CBF argumentou que o jogador colombiano do Palmeiras estava sob pressão dentro da área, mesmo que não houvesse um jogador do Vasco muito próximo a ele.
O Vasco reclamou sobre a invalidação do gol aos 15 minutos da primeira etapa, em um momento em que a partida no Allianz Parque ainda estava empatada em 0 a 0. A equipe acabou perdendo por 1 a 0 e permanece a cinco pontos de distância em relação ao primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Logo após o jogo, o Vasco comunicou sua intenção de apresentar uma nova queixa formal à CBF referente à arbitragem - uma medida que já foi tomada em outras três situações durante esta temporada do Campeonato Brasileiro.