A CBF não tem intenção de pagar os salários dos jogadores convocados pela seleção brasileira como reivindica o Santos, que cederá os titulares Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira para a Copa América Centenário, que será disputada no próximo mês, nos Estados Unidos.
A entidade afirma que existe reciprocidade na convocação, que traria benefícios para todos. Por isso, não se vê na obrigação de pagar os salários no período em que os atletas defendem a equipe nacional. “Cada lado cumpre seu papel. Quando um atleta é convocado, ele se valoriza. Não é uma troca explícita, mas os clubes também são beneficiados quando um de seus atletas é convocado”, avalia Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
Feldman também argumenta que os clubes têm sido compreensivos em relação ao mercado europeu. “A maioria dos convocados vem da Europa, com salários extraordinários. Seria inviável (pagar os salários de todos). Acredito que o diálogo vai resolver essa situação.’’