O Centro de Treinamento Paralímpico vai receber R$ 2 milhões do governo do Estado de São Paulo para montar um laboratório. Os equipamentos, em realidade virtual, vão servir para avaliar e melhorar o desempenho dos atletas.
A instalação, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, foi entregue em maio e parte da delegação do país fez a parte final da preparação lá. Desde fevereiro, porém, ele já era ocupado. O espaço de 95 mil m² atende a 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado. Um hotel tem capacidade para receber até 300 pessoas.
Principal legado do esporte adaptado da Paralimpíada, o CT custou R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões em recursos federais, com R$ 20 milhões sendo investidos em equipamento. O governo estadual de São Paulo investiu R$ 118. Foi cedido ao Comitê Paralímpico Brasileiro por 12 meses. A entidade negocia com o governo estadual para ter uso exclusivo e por mais tempo.