César Cielo brilha de novo, mas Brasil fica sem medalha

Equipe verde-amarela chega em quarto. Astros dos EUA levam o ouro e quebram o recorde

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César Cielo pulou na piscina com os amigos neste domingo. E quase salvou a pátria outra vez. Último a cair na piscina no revezamento 4x100m medley, Cesão voou de novo no Foro Itálico, mas não foi o suficiente para garantir mais uma medalha verde-amarela em Roma. Com o tempo de 3m29s16, o Brasil ficou em quarto.

O ouro, como era de se esperar, foi para o peito dos americanos, que quebraram o recorde mundial com 3m27s28. Os alemães ficaram com a prata (3m28s58), e os australianos conquistaram o bronze (3m28s64). O Brasil encerra sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos com quatro medalhas: dois ouros de Cielo (100m e 50m livre), a prata de Felipe França nos 50m peito e o bronze de Poliana Okimoto na maratona aquática.

É a melhor campanha do país na história dos Mundiais. - Queimei tudo que eu tinha, não tenho mais nada. A gente deu tudo. Agora temos uma boa perspectiva para o futuro. Estou superfeliz – afirmou Cielo, exausto, após deixar a piscina. Em seguida, Cielo soube que seus pais estavam na área dos nadadores e foi ao encontro deles. O abraço em Flávia e César encerrou a participação histórica do nadador brasileiro. No revezamento, prova que encerrou o mundial neste domingo, os americanos pularam na frente. No nado costas, Aaron Peirsol fechou sua parcial com 59s19.

Nos primeiros 50m, ele tinha na cola o brasileiro Guilherme Guido, que bateu em 25s38, mas não conseguiu manter o ritmo e virou os 100m em quarto lugar. Quando os nadadores de peito caíram na água, a Alemanha começou a brilhar. Hendrik Feldwehr virou em primeiro, mas acabou superado pelo americano Eric Shanteau. A Rússia vinha em terceiro com Grigory Falko, e o Brasil despencou para sétimo com Henrique Barbosa, que nadou seus 100m em 58s68. Veio o nado borboleta, e com ele Michael Phelps.

O astro americano levou um susto na primeira metade, quando Andrew Lauterstein colocou a Austrália na liderança. Na volta, contudo, Phelps voou. Com 49s72, ele devolveu os EUA à ponta, seguido pelo australiano e pelo alemão Benjamin Starke. Gabriel Mangabeira nadou em 50s48 e entregou para César Cielo em quinto. Quando Cesão pulou na piscina para a última perna do revezamento, a medalha era um sonho distante. Mas ele voou. Com 21s44 nos primeiros 50m, ele fez a marca mais rápida de toda a prova e assumiu a quarta posição. Na volta, contudo, marcou 46s22 e não teve braço para apagar a distância que o separava do australiano Matthew Targett, terceiro colocado. David Walters nadou sua parcial em 46s80 e fechou a prova com o recorde mundial para os Estados Unidos (3m27s28), bem abaixo da marca anterior (3m29s34, também dos americanos, em Pequim). A prata alemã foi garantida com mais um show de Paul Biedermann. Ele nadou em 46s89 e não deu chances a Targett, que bateu em terceiro.

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