Luiz Antonio Pallaoro, vice-presidente jurídico da Chape, afirmou que o clube e a CBF já pagaram as indenizações previstas para as famílias das vítimas no acidente. A quantia equivale ao todo, cerca de 40 salários. 28 deles eram de responsabilidade da Chapecoense enquanto os outros 12 foram pagos pela CBF.
Agora, além do foco de reestruturação do time, a Chape dá continuidade aos trabalhos burocráticos sobre o acidente. Depois de várias tentativas de contato com a LaMia, companhia aérea responsável pelo voo, uma reunião com os representantes da seguradora da empresa está prevista para o dia 8 de fevereiro.
Indenização
"O clube já gastou mais de R$ 1,4 milhões apenas para registrar os novos jogadores nas federações. Estamos tentando um valor mais adequado em função da tragédia, mas esse é o custo que nós tivemos. E se nós temos que pagar isso, alguém tem que nos ressarcir, porque tivemos uma perda dos nossos ativos e patrimônio. Atletas que teriam mais três anos, por exemplo, no futebol, poderiam trazer lucro financeiro no futuro para a Chapecoense. Essa é a situação dos familiares também", disse Pallaoro.
O dirigente explicou que o pagamento do seguro feito pelo clube equivalia a 14 salários, os 12 mensais mais 13º salário e férias. No entanto, em caso de acidente, este número dobraria. "Cada jogador recebeu 28 salários da Chapecoense e 12 da CBF. São 40 salários. O salário é o que estava em carteira, o resto é direito de imagem, de arena e afins. Se o jogador ganhava R$ 50 mil, ganhou R$ 2 milhões à vista, já pagos", afirmou o vice-presidente jurídico da Chape.