Chefe da Ferrari diz que Nelsinho Piquet deveria ser banido da Fóruma 1

A possibilidade de Nelsinho retornar à Fórmula 1 ganhou força após as últimas manifestações dele no Twitter

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Otimista quanto a seu futuro no automobilismo em 2010, Nelsinho Piquet ainda não sabe se estará de volta à Fórmula 1, mas a simples especulação de que ele poderia voltar a competir causa pesadelos na cabeça do chefe da Ferrari, Stefano Domenicali, para quem o brasileiro deveria ter sido banido das pistas.

A possibilidade de Nelsinho retornar à Fórmula 1 ganhou força após as últimas manifestações dele no Twitter, site de mensagens curtas muito usado pelos pilotos neste ano. Em 24 de dezembro, por exemplo, ele garantiu que "correrá de novo" em 2010, só não revelando se o fará na mesma categoria ou na Nascar, cujas picapes já experimentou e testará de novo na primeira quinzena de janeiro.

Uma volta à F-1 vai desagradar bastante a Domenicali, que não consegue entender como uma equipe ainda pode estudar contratar o piloto que manipulou o resultado do GP de Cingapura de 2008. Em entrevista ao jornal La Stampa, o dirigente da Ferrari diz que o brasileiro deveria ser banido como ocorreu com o mentor da fraude, Flavio Briatore.

- Não é correto que sua volta seja consentida, depois do que ele fez.

A mesma publicação italiana lembra, por outro lado, que o prosseguimento da carreira de Nelsinho seria bastante comemorado por Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1. Conforme aponta o diário, o britânico "não desiste" da missão de encontrar uma escuderia para o jovem, acreditando que uma vaga para ele aumentaria ainda mais o interesse do campeonato, já enorme após o anuncio do retorno de Michael Schumacher.

Uma das equipes já especuladas para contratar Nelsinho Piquet foi a Campos, cujo diretor geral, Daniele Audetto, admitiu contatos nesse sentido, que acabaram não sendo bem-sucedidos.

- Não temos nada contra Nelsinho, apesar do envolvimento no escândalo. É um ótimo piloto, veloz e já experiente. Recebemos uma oferta de Piquet, mas o 15% de investimento proposto por ele é inferior ao proposto por outros pilotos.

A Campos já confirmou o Bruno Senna. Pelas declarações do dirigente, o parceiro deve ser um dos pilotos que teriam forte apoio de um patrocinador, como o russo Vitaly Petrov ou o venezuelano Pastor Maldonado, que correram em 2009 na GP2.

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