A diretoria do Vasco contava com um reforço no orçamento oriundo de Douglas Luiz, entre agosto e setembro, mas foi pega de surpresa com um notícia ruim vinda da Inglaterra. A decisão da Federação Inglesa de negar o visto de trabalho ao jogador fez com que o clube carioca deixasse de ganhar R$ 4 milhões.
O desfalque ocorreu pelo seguinte: no contrato assinado entre Vasco e Manchester City, em 2017, na ocasião da venda do volante, ficou estabelecido que o clube carioca teria direito a bônus caso o jogador atinja objetivos na Inglaterra. O primeiro é disputar uma partida oficial pelos Citzens. Depois de Pep Guardiola confirmar que Douglas seria utilizado nesta temporada, os vascaínos passaram a contar com o pagamento extra, de R$ 4 milhões.
Entretanto, com o visto de trabalho na Inglaterra negado, Douglas teve a estreia oficial pelo Manchester City adiada por uma temporada, para a tristeza do técnico espanhol e dos dirigentes cariocas. O dinheiro era considerado tão certo que chegou a ser utilizado pelo presidente Alexandre Campello na estimativa de receitas que apresentou ao Conselho de Beneméritos, na reunião para justificar a necessidade de empréstimo de R$ 38 milhões para pagar as contas até o fim do ano.
Automaticamente, o segundo objetivo que Douglas teria de cumprir também será adiado e o Vasco ficará a ver navios em relação a essa quantia extra nos cofres. Depois da estreia, caso Douglas Luiz complete determinado número de jogos pelo Manchester City, o Vasco também será recompensado.
Sem poder atuar na Inglaterra, Douglas agora espera uma definição sobre o próximo clube para onde será emprestado. Interessados já apareceram, mas nem todos cumprem os requisitos estabelecidos pelo City: para Douglas conseguir o visto na Federação Inglesa na próxima tentativa, o clube acredita que ele precisa atuar com regularidade em um clube de uma liga relevante do futebol europeu: na Espanha, na Itália, na França ou na Alemanha.