Lionel Messi desfilou em campo nesta terça-feira, na vitória da Argentina sobre a Croácia, nas semifinais Copa do Mundo do Catar. Quebrando recordes e eleito o melhor em campo, ele levou sua seleção para a final - a segunda em sua carreira - e, no domingo, chegará à marca de 26 partidas disputadas caso entre em campo.
Se chegar a essa quantidade de jogos, se isolará como o atleta com mais duelos disputados em Mundiais, à frente do alemão Lothar Matthäus, que alcançou o feito em cinco Copas (entre 1982 e 1998). No momento, ambos estão empatados com 25 cada.
Messi, curiosamente, alcançou esse número também em cinco edições da competição e de forma sequencial, nos anos de 2006, 2010, 2014, 2018 e, por fim, 2022. Nesta terça, o argentino, ainda, superou o mexicano Rafa Márquez vestindo a faixa de capitão de sua seleção (19 partidas contra 18).
Contra a Croácia, algoz do Brasil nas quartas, o argentino fez um gol de pênalti e deu uma assistência no 3 a 0. Esse tento foi o 11º de Messi com sua seleção em Mundiais, tornando-se o líder isolado no ranking argentino no quesito - ele dividia o posto com Batistuta até essa semifinal.
Aliás, Messi chegou aos cinco gols nesta edição e empatou com o francês Mbappé, que ainda joga na "rodada", contra o Marrocos, nesta quarta-feira.
Ele também está na liderança de assistências desta Copa, com três passes para gols, ao lado de Griezmann, Bruno Fernandes e Harry Kane. No geral, o craque possui nove assistências.
Mas, falando de Marrocos e França, independentemente de qual seja o país, a grande final da Copa do Mundo do Catar será inédita.
Os hermanos nunca enfrentaram os franceses nesta fase, enquanto os marroquinos nunca foram além das oitavas de final, feito alcançado em 1986, justamente na Copa da Argentina.
Com a magia de Messi, ainda, a Argentina alcançou sua sexta final na história, a segunda sob comando do craque, e alcançou a Seleção Brasileira, que possui o mesmo número de decisões.
A diferença, porém, está na quantidade de títulos: a amarelinha possui cinco, conquistados em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, enquanto a albiceleste levou dois para casa, em 1978 e 1986.