Passados os 90 minutos do jogo da final da Copa do Mundo de 2022, no Catar, a taça do torneio estará nas mãos de argentinos ou franceses — isso, claro, se não houver prorrogação e/ou pênaltis.
Mas por pouco tempo. É que, por questões de segurança, o vencedor fica com uma réplica, e não com a taça original.
Feita de ouro maciço de 18 quilates, o troféu original tem 36,8 cm de altura e pesa 6,175 kg, segundo o site da Fifa. A base, de 13cm de diâmetro, é composta por duas faixas de pedra malaquita verde (restaurada diversas vezes). O nome do vencedor é escrito na língua oficial do país e logo após o ano.
Desde 2006, a taça original só foi entregue ao time durante a cerimônia oficial de premiação (e, logo depois, ela é recolhida pela Fifa e guardada na sede da entidade, em Zurique, na Suíça). O país vencedor recebe uma réplica exata do original, mas feita de bronze e banhada a ouro, segundo o site Goal, especializado na cobertura de futebol pelo mundo.
O nome do país campeão da edição vigente do torneio é gravado na parte inferior da base do troféu. A lista começa desde 1974, primeira edição em que foi dada ao país vencedor.
História
A taça atual foi idealizada em 1971 por Silvio Gazzaniga, que morreu em 2016, aos 95 anos. Antes disso, a taça usada era Jules Rimet.
Por uma regra da Fifa, a taça Jules Rimet deveria ficar com o país que primeiro vencesse três vezes o mundial de forma consecutiva — no caso, o Brasil.
Mas o troféu Jules Rimet foi levado da sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio, em 19 de dezembro de 1983. Diz-se que a taça foi derretida, mas rumores ainda geram dúvidas sobre o destino final da taça.
Antes disso, o troféu foi roubado da federação inglesa em 1966, antes da Copa do Mundo daquele ano. A taça foi encontrada, embrulhada em jornal, por um cachorro em uma lixeira de um parque no sul de Londres.