A parceria entre Corinthians e MSI chegou ao fim. Isso porque o Conselho Deliberativo da equipe paulista decidiu, em reuni?o realizada na noite desta ter?a-feira no Parque S?o Jorge, encerrar o acordo com o fundo de investimento assinado em 2004 - o acordo iria at? 2014. Por unanimidade, os 241 conselheiros presentes na vota??o optaram pelo rompimento com a empresa encabe?ada pelo iraniano Kia Joorabchian e pelo magnata russo Boris Berezovski, ambos com pris?o pedida no Pa?s pelo Minist?rio P?blico Federal por lavagem de dinheiro e forma??o de quadrilha.
At? mesmo o presidente do clube, Alberto Dualib, o vice-presidente, Nesi Curi, e o vice-presidente de futebol, Rubens Gomes, votaram a favor de terminar j? o acordo firmado em 2004 e que terminaria em dezembro de 2014.
Resta uma quest?o jur?dica. Pelo contrato, se o Corinthians romper o acordo tem de pagar indeniza??o de US$ 25 milh?es (cerca de R$ 46,5 milh?es). "Criamos uma comiss?o para municiar o clube para o enfrentamento jur?dico. A MSI prometeu uma carta-fian?a desde o in?cio da parceria e ela nunca veio. Vamos fazer uma auditoria e sairemos vencedores. V?rias cl?usulas do acordo n?o foram cumpridas", disse o conselheiro Romeu Tuma J?nior.
A comiss?o ? formada por Tuma, seu relator, por Rubens Aprobbato Machado, presidente - tamb?m mandat?rio do Superior Tribunal de Justi?a Desportiva (STJD) -, e por Raul Corr?a Silva, secret?rio e analisar? as contas e contratos do clube por 90 dias.
Em outra frente de batalha, Dualib tenta sobreviver na presid?ncia, mas sua situa??o continua delicada. Em reuni?o extraordin?ria do Conselho Deliberativo no dia 7 de agosto, convocada a contragosto pelo presidente do conselho, Carlos Senger - s? o fez porque foi pressionado por membros da oposi??o -, ele vai apresentar a defesa para seus atos no comando que est?o sendo contestados pelos oposicionistas e deve ser afastado preventivamente.
No dia 12, assembl?ia geral com participa??o de s?cios do clube h? mais de dois anos referenda ou n?o a decis?o. Dualib est? no poder h? 14 anos. "Quem votar para ele ficar, tem de ser preso", disse Marlene Matheus.
O impeachment de Dualib dividiu as aten?es com o posicionamento sobre a parceria com a MSI. Do lado externo do Parque S?o Jorge, cerca de 200 integrantes do Movimento Fora Dualib!, com batuques, camisetas, bandeiras e faixas. Eles se vestiram de prisioneiros e, algemados, iniciaram a manifesta??o contra Dualib. "Cadeia, cadeia, cadeia, Dualib ? cadeia", come?aram. Nesi Curi, e Wadih Helu, conselheiro bra?o direito de Dualib, tamb?m n?o foram poupados.