Que o Corinthians quer um centroavante renomado para 2022 não é nenhuma novidade, mas e a busca do clube por um zagueiro? A pedido da comissão técnica, a diretoria também está no mercado à procura de um novo beque.
A Gazeta Esportiva apurou que o perfis das contratações são totalmente diferentes, a começar pelo fato de que o Timão não terá apoio financeiro específico de nenhum investidor para fazer a aquisição do zagueiro, se ela acontecer.
O Corinthians estuda a possibilidade de promover algum dos garotos das categorias de base.
Nesse contexto, Robert Renan e Lucas Belezi, atletas de 18 anos que compõem a categoria Sub-20, são os principais candidatos. A atuação da dupla na Copa São Paulo de Futebol Júnior, que tem previsão para ser iniciada em janeiro, será analisada de perto por Sylvinho.
Caso um dos dois convença o técnico da equipe principal de que está pronto para ser integrado definitivamente ao elenco principal, a diretoria sequer irá ao mercado.
E se ficar decidido que há necessidade de trazer alguém de fora? Nesse cenário, o Corinthians vai buscar um zagueiro promissor, com experiência na elite do futebol nacional, mas ainda jovem. Nada de medalhões ou veteranos.
O nome de Diego Godín, que apareceu entre opções especuladas nas redes sociais na última semana, por exemplo, está totalmente descartado. O Corinthians não tem intenção de contar com o uruguaio de 35 anos.
A cúpula alvinegra acredita que João Victor e Gil devem ser mantidos como titulares, e que Raul Gustavo será tratado como a primeira opção do banco, ao menos no início da temporada. Portanto, o reforço que for inserido, seja da base ou de fora, a princípio, será a quarta opção da zaga, já que Léo Santos será emprestado.
O receio de uma eventual, e provável, saída de João Victor na janela do meio do ano faz o Corinthians olhar com carinho para essa contratação. A ideia é ter alguém preparado para jogar a qualquer momento, mas está claro que não será feito um alto investimento ou uma contratação 'bombástica'.
A única ressalva fica por conta da tal "oportunidade de mercado". Dirigentes corintianos nunca descartam uma surpresa devido a possibilidade, sempre aberta, de alguma situação inesperada surgir no meio do caminho. Mas, o plano está traçado.