Pelo terceiro ano consecutivo, o Corinthians é o clube com maior receita financeira do Brasil. Chegou a R$ 290 milhões arrecadados em 2011, um salto de 37% em relação a 2010. E aumentou sua vantagem sobre o segundo colocado, o São Paulo, que acumulou R$ 226 milhões, e o terceiro, o Inter, que teve R$ 198 milhões. O Santos, que aumentou em 62% a sua receita, ganhou duas posições e está em quarto lugar, com R$ R$ 189 milhões.
O principal motivo para o crescimento corintiano foi o novo acordo de cota de TV, que corresponde a 39% do total do seu faturamento. Outro destaque foi a negociação de atletas, o que inclui a venda dos direitos econômicos de jogadores que permanecem no clube. Foram R$ 59,7 milhões, fazendo essa fatia aumentar de 17% (em 2010) para 21%.
- Podemos afirmar que o Corinthians não está em seu melhor momento. Só houve uma discrepância maior em relação ao São Paulo, segundo colocado, por causa da maior cota de TV que o clube tem. Se a questão de transferência de atletas for excluída da soma, a diferença entre os dois cai para cerca de R$ 29 milhões apenas, um número muito menor - afirmou.
Para o vice-presidente de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, há uma explicação para a queda em outros fatores, como patrocínios/publicidade, que teve sua fatia diminuindo de 22% para 15% no período de um ano.
- A temporada de 2010 foi especial para o clube, por ser o ano do centenário e por termos o Ronaldo em campo, atraindo normalmente um apelo maior. Além disso, em 2011, não tivemos participação na Libertadores. É apenas um reflexo natural. Tivemos um ano especial com venda de jogadores, mas também não é uma situação normal. Temos um corpo de profissionais qualificados e procuramos colher frutos em um projeto que siga por dez anos e ultrapasse gestões - disse.