Novas informações sobre a acusação de estupro praticada por Cristiano Ronaldo contra uma ex-modelo norte-americana surgem a todo momento. A última delas depõe contra as alegações do craque da Juventus, que na segunda-feira, usou as redes sociais para chamar de “fake news” a história de Kathryn Mayorga. O jornal britânico “The Sun” informa, nesta quarta-feira (03), que CR7 admitiu para sua própria equipe jurídica que a mulher disse “não” e “pare” durante o sexo, de acordo com documentos judiciais.
A história foi revelada em março deste ano, mas voltou à tona na última sexta-feira, quando a revista alemã “Der Spiegel” conseguiu falar com a mulher, que revelou detalhes do episódio.
Em 2009, Cristiano Ronaldo, então uma estrela em ascensão, trocou o Manchester United pelo Real Madrid. Empolgado com a transferência para o time dos galáticos, ele foi com amigos para a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos. Os festejos, no entanto, terminaram com uma denúncia de estupro contra o jogador. O caso foi encerrado com um acordo. CR7 aceitou pagar 375 mil dólares para que a vítima não levasse o caso a público. Nesta sexta, no entanto, a revista alemã Der Spiegel conseguiu falar com a mulher, que revelou detalhes do episódio.
Kathryn Mayorga, que é atualmente professora, conheceu Cristiano Ronaldo no dia do estupro. Ela diz ter repetido por várias vezes as palavras “não” e “para”. Segundo ela, no entanto, o atacante só parou quando terminou o sexo anal forçado. Neste momento, de joelhos, ele procurou se justificar a ela: “Sou um cara 99% legal. Exceto por 1%”.
De acordo com a “Der Spiegel”, o advogado de Kathryn entrou com ação para questionar a validade do acordo firmado entre ela e CR7. A própria afirma que só o aceitou por temer por sua vida e a de seus familiares.
Capa da Der Spiegel
Quando o caso de estupro veio à tona, no ano passado, Cristiano Ronaldo se defendeu. O hoje atacante da Juventus afirmou que o sexo entre eles fora consensual. Pelas redes sociais, o atacante da Juventus procurou negar todas as acusações, apelidando-as de “fake news” (notícias falsas).
"O que foi publicado é uma 'fake news', eles querem se promover usando meu nome. É normal, eles querem se tornar famosos com o meu nome, é parte do meu trabalho, mas eu sou um homem feliz e está tudo bem", afirmou, tranquilamente, em seu perfil no Instagram.