Cristiano Ronaldo poderá depor sobre caso de estupro, diz jornal

Estaria disposto a falar com a polícia por videoconferência.

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O atacante da Juventus e cinco vezes melhor jogador de futebol do mundo, Cristiano Ronaldo, afirmou nesta quinta-feira (11) que está disposto a falar com a polícia de Las Vegas por videoconferência para afirmar inocência diante da acusação de estupro apresentada pela ex-modelo norte-americana Kathryn Mayorga.

Segundo o jornal português "Correio da Manhã", o português disse a seus advogados que quer contar às autoridades tudo que aconteceu na noite do dia 12 de junho de 2009, quando Mayorga alega ter sido abusada sexualmente por CR7 depois de tê-lo conhecido em uma boate.

O caso veio à tona no ano passado, mas somente na semana passada a revista alemã "Der Spiegel" revelou mais detalhes sobre a polêmica. A publicação informou que Cristiano Ronaldo teria subornado a vítima com um pagamento de US$ 375 mil para que o escândalo não se tornasse público.

A mulher, por sua vez, relatou que aceitara a quantia por medo de que algo pudesse acontecer com ela e sua família. Na época, o jogador estava se transferindo do Manchester United para o Real Madri que, segundo o "Correio da Manhã", teria pressionado o atleta a fechar um acordo com a ex-modelo.

"O Real Madrid não tinha qualquer conhecimento da situação a que se refere o jornal [Correio da Manhã] relativamente a Cristiano Ronaldo e, portanto, não podia ter exercido nenhuma ação sobre algo que desconhecia absolutamente", escreveu o clube espanhol em comunicado, rebatendo as acusações e afirmando que vai exigir uma "retificação total" por parte da publicação. O atacante negou as acusações e disse, nas redes sociais, que o caso seria um "espetáculo midiático montado". O advogado do atleta, Christian Schertz, afirmou em um comunicado à agência "Reuters" que vai processar a revista alemã por "publicar acusações ilegais".

Nesta quinta-feira (11), no entanto, a "Der Spiegel" afirmou que todos os documentos publicados são autênticos e que foram "meticulosamente analisados". "Não temos nenhuma razão para acreditar que esses documentos não são autênticos", escreveu a publicação alemã em comunicado, afirmando, ainda, que tem "centenas de documentos" que comprovam a veracidade das informaçãoes publicadas.

A irmã do astro, Katia Aveiro, começou uma campanha nas redes sociais para defender o craque da seleção portuguesa. Com a hashtag "justicaCR7" e uma montagem que retrata o irmão como "super homem", Aveiro publicou em seu perfil no Instagram a história da serpente que devorou um vaga-lume por "não suportar vê-lo brilhar". (ANSA)

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