A diretoria do Cruzeiro, que estava confiante na contratação do zagueiro uruguaio Mauricio Victorino, explicou que o acerto com a Universidad de Chile, clube detentor dos direitos do atleta, ficou complicado. De acordo com o gerente de futebol, Valdir Barbosa, as tentativas para que o defensor reforce a Raposa caminhavam bem, mas a divulgação de detalhes relacionados aos valores dificultou um pouco a negociação.
- Toda negociação, quando começa com muito blábláblá, muita gente falando em proposta e contraproposta, dificilmente segue em frente de uma forma legal. Foi feita uma proposta pela Universidad de Chile, o Cruzeiro apresentou uma contraproposta e, de repente, o empresário começou a dar entrevista e a falar coisas que, na verdade, não são muito condizentes com a realidade. A gente não pode negar a negociação, mas não pode detalhar tanto, como ela foi esmiuçada.
Segundo o dirigente, a partir do momento que detalhes da negociação começaram a vazar, atraiu a atenção de outros clubes brasileiros e até de times europeus.
- O Cruzeiro não tem como princípio ficar revelando valores e detalhes de uma negociação até que ela seja concretizada. Isso retarda e atrapalha. A coisa foi se prolongando de forma desnecessária. Já existem clubes da Inglaterra e da França interessados na compra do jogador, que quer jogar no Cruzeiro. A negociação não está totalmente encerrada, mas está complicada.
Valdir Barbosa deixou claro que o Cruzeiro não vai entrar em leilão para contar com os trabalhos do defensor. O cartola afirmou ainda que não definiu um prazo para o fim das negociações com Universidad de Chile.
- Não tem prazo definido, mas a perspectiva que a gente vê é um pouco diferente para o fechamento do negócio. É uma perspectiva negativa.