O Cruzeiro é pentacampeão da Copa do Brasil! Depois do empate por 1 a 1 na primeira final contra o Flamengo, o time celeste recebeu os cariocas no Mineirão e conseguiu fazer o dever de casa. Mas a tarefa não foi fácil, já que a a equipe de Mano empatou por 0 a 0 no tempo normal e só confirmou a taça na disputa de pênaltis, vencida por 5 a 3.
O Cruzeiro iniciou batendo os pênaltis, Henrique, Léo, Hudson, Diogo Barbosa e Thiago Neves fizeram o gol que garantiram a classificação. Já o Flamengo fechou a série. Guerrero, Juan e Trauco acertaram, mas Diego desperdiçou a cobrança.
Mesmo jogando fora de casa e com o estádio lotado de cruzeirenses, o Flamengo não se intimidou e iniciou duelo com bom rendimento. A equipe de Rueda tocava bem a bola e não mostrou afobação com o peso da decisão. O primeiro gol só não saiu por detalhe logo nos primeiros minutos. Em cobrança de falta, Guerrero bateu muito bem e a bola beliscou o travessão de Fábio, aos 6min.
Aos poucos o Cruzeiro conseguiu se ajustar em campo e oferecer perigo ao adversário. Os mineiros não confiavam muito em Muralha e passaram a arriscar chutes de fora da área. Thiago Neves teve a melhor chance aos 14min, quando recebeu na grande área e chutou por cima do gol rúbeo-negro.
Na volta do intervalo, os donos da casa voltaram dispostos a abrir o placar. O Cruzeiro passou a tocar a bola perigosamente, em algumas vezes até dentro da área do Flamengo. O problema é que os mineiros não conseguiram criar grandes oportunidades e viram os cariocas equilibrarem novamente o duelo.
A insegurança em Muralha se justificou. O goleiro teve atuação irregular, apesar de boas defesas ao longo do jogo. Aos 33min do segundo tempo, a pior falha. Ele errou o tempo de bola e deixou o gol livre para Arrascaeta. O uruguaio, no entanto, não teve a frieza do matador e acertou a rede pelo lado de fora. A chance mais fácil do duelo.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) organizou um grande evento para a final da Copa do Brasil. A entrada dos times no gramado do Mineirão teve show de luzes e queima de fogos. O barulho foi tão intenso que ficou praticamente impossível ouvir o hino nacional brasileiro.