As últimas 24 horas na vida de Thiago Silva provavelmente foram as piores da vida do lutador. Após ameaçar sua esposa e o treinador dela de jiu-jítsu de morte, ser preso pela SWAT e condenado a permanecer encarcerado até ser julgado pela Justiça Americana, o lutador foi banido pelo UFC, seu atual empregador.
- Esse cara nunca mais voltará a lutar no UFC - disse Dana White aos sites TMZ Sports e Yahoo nesta sexta-feira.
Horas mais tarde, o UFC divulgou um comunicado oficial confirmando as palavras do seu presidente.
- O Ultimate Fighting Championship cancelou o contrato de Thiago Silva. A decisão tem caráter imediato - disse o comunicado.
Julgado em primeira instância pela Justiça do estado da Flórida, o brasileiro recebeu oficialmente duas acusações de agressão com arma de fogo, com agravante de porte ilegal, e também de resistência à prisão sem uso de violência. Sem direito a fiança, o brasileiro ficará encarcerado até a data do julgamento, que ainda não foi definida pela Justiça.
Dono de um histórico de problemas em sua vida profissional, o paulista Thiago Silva, de 31 anos, já foi suspenso duas vezes por doping durante sua permanência no UFC, após as vitórias sobre Brandon Vera no UFC 125 - adulterou a urina que seria usada para o exame antidoping, ficando impedido de lutar por um ano - e sobre Stanislav Nedkov no UFC Franklin x Le, quando foi suspenso por três meses por uso de maconha. Seu estilo irreverente e polêmico ficou evidenciado quando enfrentou o brasileiro Rafael Feijão. Após ironizar o adversário na coletiva e na pesagem, Thiago Silva venceu a luta por nocaute, sendo ovacionado pelo público presente ao Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza.
Atualmente mebro da equipe Blackzilians, Thiago Silva teve problemas com o peso-pesado Antônio Pezão, a quem disse surrar durante os treinos, e a quem desafiou para lutar fora do octógono. Pezão recusou o confronto.