Na tarde desta quarta-feira (3), ao vivo no Visão CNN, da CNN Brasil, o jogador Daniel Alves, atualmente no São Paulo, desaprovou quem se posiciona contra o racismo apenas em determinadas ocasiões, "para se vangloriar" de tal ação politicamente correta, como agora devido à comoção mundial pela morte do segurança negro George Floyd, asfixiado pelo policial Derek Chauvin em abordagem violenta filmada em Minneapolis, nos Estados Unidos. Informações do site Terra
Mais de uma vez, o atleta condenou o "oportunismo" daqueles que aproveitam para se autopromover nessas situações. Disse ser importante o "posicionamento contínuo" contra a discriminação racial. Ele também reprovou o "vitimismo" de quem enxerga racismo em tudo. "Não se pode achar que todo branco é racista", exemplificou.
Definindo-se como "ativista pacifista", o lateral-direito sugeriu às pessoas "agirem todos os dias" contra os preconceitos, e não somente quando há repercussão midiática de um caso específico. "Assim a gente conseguirá harmonia social e humanitária", afirmou.
Daniel Alves já sentiu o racismo na pele. Em 27 de abril de 2014, quando atuava pelo Barcelona, foi alvo de ofensa racista de um torcedor do Villarreal. O homem atirou uma banana na direção dele. Daniel surpreendeu o mundo ao pegar a fruta e comê-la em pleno jogo. A atitude irônica gerou a campanha #SomosTodosMacacos em repúdio à recorrente discriminação no futebol.