Daronco apita jogo na várzea uruguaia e recebe “cachê” inusitado

o árbitro brasileiro comandou a final de um torneio amador no Uruguai e foi recebido com festa por mais de 2 mil torcedores

Anderson Daronco apitando a final da Liga Independiente | Reprodução Anderson Daronco apitando a final da Liga Independiente | Foto: Reprodução
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Acostumado aos holofotes do futebol profissional, o árbitro Anderson Daronco teve um fim de semana diferente e bastante especial. Neste domingo (23), ele viajou até Artigas, no norte do Uruguai, para apitar a final da Liga Independiente, campeonato amador que reuniu mais de 2 mil torcedores no estádio Matías González, em clima de festa.

A decisão entre os times La 12 e Picapiedra foi movimentada, mas a principal atração da tarde foi mesmo o árbitro brasileiro, cuja presença chamou atenção e foi celebrada dentro e fora de campo. Ao fim da partida, Daronco recebeu um presente inesperado como forma de agradecimento e o item virou assunto entre os torcedores.

Um "cachê" diferente

Segundo o jornal El Observador, do Uruguai, Daronco foi convidado por um colega árbitro da CBF que atua na liga local. A organização arcou com as passagens, a estadia e ainda ofereceu ao brasileiro uma ajuda de custo de US$ 40 mil (cerca de R$ 229 mil). No entanto, o que mais chamou atenção foi o pagamento simbólico e inusitado: uma ametista, pedra preciosa típica da região de Artigas.

“Foi onde eu comecei. Então, para mim, é uma oportunidade de estar de volta às minhas origens como árbitro. Poder sentir também este carinho que algumas pessoas têm por nós e pela nossa atividade é muito valioso”, disse Daronco, que nasceu em Santa Maria (RS), a cerca de 350 km de Artigas.

Daronco com a pedra ametista que recebeu ao apitar o jogo amador - Foto: Artigas Noticias 

Presente garantido... ou quase

Questionado sobre o que faria com a pedra, o árbitro riu e disse que pretende colocá-la na sala de estar, mas que a decisão final caberá à esposa. Brincadeiras à parte, Daronco afirmou que a lembrança ficará marcada: 

“Sempre que olhar para a ametista, vou lembrar da região de Artigas e do povo uruguaio.”

Antes de voltar ao Brasil, ele destacou a importância de participar dessas partidas, como já fez na Copa da Floresta 2024, no interior do Amazonas. 

“É voltar às origens. Isso tem muito valor para mim”, finalizou.

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