A derrota por 4 a 2 para o Flamengo, na última quinta-feira, no Engenhão, ligou o sinal de alerta no Vasco. O resultado desfavorável expôs as carências do time e a necessidade de reforços. Mesmo antes do confronto, a diretoria se articulou e deu sequência aos entendimentos com o grupo DIS para viabilizar contratações futuras.
Durante o duelo contra o maior rival, o Cruzmaltino apresentou principalmente problemas na defesa. Com a venda de Douglas para o Dnipro, da Ucrânia, a chegada de um novo zagueiro é tratada como imprescindível nos bastidores e foi admitida publicamente pelo diretor executivo René Simões. Um nome para reforçar o meio de campo também pode ser contratado. A ideia é a de que pelo menos duas novidades aportem na Colina histórica antes do Campeonato Brasileiro.
Os dirigentes se reuniram com executivos da DIS horas antes do clássico contra o Flamengo. O encontro foi o segundo passo da parceria que assegurou a permanência de Dedé ao menos até o meio do ano. Na semana passada, o grupo DIS adquiriu da Liga Participações 45% dos direitos econômicos do zagueiro. O fato alterou o valor da multa de 7 milhões de euros (R$ 19 milhões) para 10 milhões de euros (pouco mais de R$ 27 milhões).
A ideia é a de que o Gigante da Colina garimpe jogadores que interessam no mercado e comunique aos responsáveis da DIS. Neste caso, a empresa avalia os nomes indicados e dá início a operação caso considere viável o retorno financeiro em negociações futuras. Desta forma, o Vasco se reforça nas posições consideradas carentes, enquanto a DIS tem a vitrine para recuperar parte da quantia investida.