A diretoria do Flamengo aguarda com expectativa a resposta positiva do Al Ain, dos Emirados Árabes, sobre a transferência do atacante Emerson. O clube árabe exige 1 milhão de dólares (R$ 1,8 milhão) para liberar o Sheik e os dirigentes fizeram uma contraproposta.
Enquanto espera o desfecho da negociação, o Sheik não esconde a ansiedade pelo acerto com o Flamengo.
- Estou ansioso como toda a torcida e não vejo a hora de resolver logo isso. Os torcedores me tratam com muito carinho nas ruas. Isso me motiva muito. Todo mundo sabe que desejo voltar a trabalhar no Brasil e o Flamengo sempre será a opção número um - afirmou o atacante.
Emerson garante não estar por dentro da negociação. Segundo ele, tudo já foi conversado anteriormente.
- Preferi ficar de fora para não me desgastar. Está tudo nas mãos do Reinaldo (Pitta, empresário do jogador). Decidi passar toda a responsabilidade para ele. Tem duas semanas que estou no Brasil e já conversamos sobre todas as minhas preferências - explicou.
A vontade de retornar ao Flamengo aumentou após o anúncio de Zico como novo diretor executivo de futebol. Emerson conheceu o Galinho quando ainda atuava no futebol japonês.
- A chegada do Zico traz muita credibilidade. Nos conhecemos no Japão e acompanhei muitas situações da transformação que ele fez no futebol de lá. Cheguei a fazer alguns gols no time dele (Kashima Antlers). Acho até que ele não ficou muito feliz comigo não... (risos). Hoje, a Liga Japonesa é forte e organizada graças a ele. Seu retorno é bom para o Flamengo e para todo o futebol brasileiro. Ele pode mudar muita coisa para melhor - comemorou o Sheik.
A possibilidade de reencontrar Zico tem o poder de emocionar Emerson.
- Será um momento muito marcante e me deixaria extremamente feliz. Não sei se vou conseguir andar do seu lado. Vou ficar olhando-o de cima abaixo. Vamos ver... - finalizou, esperançoso no futuro