Emerson Fittipaldi, o primeiro brasileiro a conquistar o título da Fórmula 1, encontra-se em meio a dificuldades financeiras. Apesar da ostentação de uma vida de luxo nas redes sociais, o ex-piloto está enfrentando dívidas que ultrapassam a marca dos R$ 50 milhões com diversos credores, e mantém uma vida longe dos holofotes.
Depos de ser o piloto mais bem remunerado da Fórmula 1 na década de 1980, Fittipaldi se aventurou no mundo dos negócios e obteve algum sucesso. Até o ano de 2004, os empreendimentos do brasileiro movimentavam US$ 60 milhões (equivalente a quase R$ 500 milhões em valores atualizados).
Segundo informações, em janeiro de 2007, o patrimônio de Emerson incluía um avião H8000, um iate com cinco suítes, mansões em São Paulo e Miami, um luxuoso apartamento e negócios lucrativos. Uma fortuna avaliada em muitos milhões que, nos últimos anos, foi significativamente impactada.
Uma parte considerável do patrimônio de Fittipaldi está vinculada à sua coleção de carros, incluindo veículos clássicos que desempenharam um papel importante na história do automobilismo, como os modelos Copersucar-Fittipaldi, os primeiros carros brasileiros a competir na Fórmula 1. Além disso, sua coleção abriga preciosidades como os Firebird da Pontiac e os Camaro da Chevrolet. No entanto, a localização atual desses veículos é desconhecida.
Atualmente, Emerson Fittipaldi enfrenta mais de 60 processos judiciais no Tribunal de Justiça de São Paulo, relacionados a dívidas que somam mais de R$ 50 milhões, resultado de suas atividades comerciais nas últimas décadas. Diversas empresas e instituições financeiras estão entre os credores do ex-piloto.
Nos últimos anos, muitos de seus bens, incluindo propriedades, veículos e fazendas, foram penhorados e posteriormente leiloados. Em uma defesa apresentada à Justiça em 2021, o ex-automobilista informou que seu único meio de renda consistia em um contrato publicitário com a Magnum Tires.