Mais uma vez, assim como em 2019, na França, a rainha Marta brilhou na estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina contra o Panamá nesta segunda-feira (24), usando suas próprias chuteiras personalizadas, sem nenhum patrocínio.
A escolha de Marta de recusar todas as propostas de marcas de material esportivo foi movida pela sua convicção de que os valores oferecidos não eram justos. Como um protesto contra a desigualdade de gênero no futebol, ela decidiu usar calçados de sua própria marca, evitando qualquer patrocínio na chuteira.
Desde 2019, quando se tornou a maior artilheira da história das Copas e também nas Olimpíadas de 2020 no Japão, Marta tem representado a luta pela igualdade de gênero através de suas chuteiras. Seus calçados exibem apenas um símbolo de igualdade, nas cores rosa e azul. Desde 2018, a seis vezes eleita melhor jogadora do mundo não possui contrato com nenhuma marca de material esportivo.
A vitória diante do Panamá proporcionou à Seleção Brasileira três pontos e quatro gols de saldo, o que lhes conferiu a liderança no Grupo F da Copa do Mundo Feminina. As Guerreiras do Brasil enfrentarão a França, na próxima rodada, uma das favoritas para conquistar o título mundial em 2023.