Entenda por que o Palmeiras decidiu poupar titulares em clássico

Talvez o maior questionamento dos torcedores tenha sido por que não poupar nos dois próximos jogos.

Palmeiras | Foto: Cesar Greco
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A decisão do Palmeiras de poupar os titulares no clássico contra o São Paulo, na última quarta-feira, o que irritou muitos torcedores, foi tomada em conjunto entre o Núcleo de Saúde e Performance e a comissão técnica, e já havia sido acertada há algum tempo.

Isso porque, de acordo com o cronograma estabelecido pelo departamento de fisiologia do clube, o ideal para a parte física dos atletas visando a final da Libertadores, dia 27, era que descansassem na partida do dia 17 e jogassem no dia 20.

Entrando em campo contra o Fortaleza, no próximo sábado, os titulares não ficariam tanto tempo sem uma atividade de intensidade máxima, como requer uma partida oficial, até a final da Libertadores.

Abel Ferreira conversa com o elenco do Palmeiras antes de treino na Academia (Foto: Foto: Cesar Greco)

Talvez o maior questionamento dos torcedores tenha sido por que não poupar nos dois próximos jogos. Neste caso, os principais jogadores ficariam dez dias sem jogar uma partida, o que não é recomendado pela fisiologia, visando o duelo com o Flamengo.

Assim, a expectativa, seguindo esse cronograma, é de que o Palmeiras jogue com a maioria (ou todos) dos titulares contra o Fortaleza e eles descansem na terça-feira, contra o Atlético-MG.

O pouco tempo de descanso entre um jogo e outro, entrando em campo quarta, sábado e terça, também fez com que o Palmeiras optasse por poupar contra o São Paulo, para os titulares jogarem no sábado e descansarem novamente contra o Atlético-MG.

Com esse calendário e a análise do Núcleo de Saúde e Performance do clube, já estava estabelecido, portanto, que os titulares ficariam fora do jogo do dia 17, independentemente do adversário e da condição dele na tabela.

Assim, o Palmeiras pensou 100% em suas condições físicas para a final da Libertadores, o que vai ao encontro do discurso de Abel Ferreira após a derrota no clássico, que disse “ter um plano e ir até o fim com ele”.

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