A seleção brasileira ainda não se encontrou no Mundial da Turquia. Depois de cair na estreia diante da República Tcheca, atual vice-campeã mundial, por 68 a 55, o renovado time comandado por Luiz Zanon foi massacrado pela Espanha. Apesar do lampejo inicial, beneficiado por falhas em lances livres e arremessos das espanholas, o Brasil se perdeu a partir do segundo quarto e foi atropelado por inapeláveis 83 a 56. Foi o segundo apagão seguido do selecionado, que assustou no começo com uma defesa forte, mas sofreu mais uma vez com os erros (20) e um ataque pífio, resultando em um fraco aproveitamento de 40% nos chutes.
As campeãs europeias ainda levaram a melhor nos rebotes (41 a 28). O desequilíbrio emocional do grupo, com média de idade de 25 anos (quarto elenco mais jovem), também chamou a atenção. O treinador brasileiro acredita, no entanto, que o Brasil saiu fortalecido e que os placares das duas derrotas não refletiram a realidade.
Em busca da reabilitação, a seleção vai para o tudo ou nada contra o Japão, nesta terça-feira, às 8h (de Brasília), para avançar em terceiro lugar do Grupo A e cruzar com o segundo do B.
Se vencer, avança à segunda fase do torneio, enquanto uma derrota decreta uma precoce eliminação. A República Tcheca lidera a chave ao lado da Espanha, com quatro pontos. Enquanto isso, as japonesas e as brasileiras estão em terceiro e quarto, respectivamente, com dois pontos cada.
- Jogamos bem, a nossa defesa funcionou, mas não conseguimos nos manter. Temos que valorizar o primeiro quarto contra a Espanha, que é uma das favoritas ao título. O resultado não me assusta. A equipe estava concentrada e manteve a qualidade do jogo, jogando de igual para igual. Depois do segundo quarto, perdemos a nossa força ofensiva. As espanholas fizeram dez contra-ataques e pegaram muitos rebotes ofensivos que se converteram em cestas, o que se reverteu em 21 pontos. Elas foram abrindo a diferença e ficando confortáveis, mas saímos fortalecidos. A diferença de placar das duas derrotas não é real, estamos pecando em detalhes, como nas finalizações de jogadoras que tem esse potencial - analisou Zanon, que acredita que as suas comandadas têm totais condições de construir um placar de 70 a 75 pontos.
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