Espanha quebra invencibilidade do Brasil e conquista o Grand Prix

Desta forma, a seleção espanhola se vinga do seu maior rival no salonismo mundial, pois foi derrotada na cobrança de pênaltis na última Copa do Mundo

Espanha vence Brasil | Uol
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A Espanha conseguiu segurar a pressão da seleção brasileira e, graças também a grande atuação do goleiro Luis Amado, quebrou a invencibilidade de 163 jogos do Brasil ao vencer por 2 a 1 e conquistar o Grand Prix em Anápolis (GO).

Desta forma, a seleção espanhola se vinga do seu maior rival no salonismo mundial, pois foi derrotada na cobrança de pênaltis na última Copa do Mundo disputada em 2008 no Brasil. Os brasileiros, por sua vez, perderam a primeira edição do Grand Prix em seis disputadas.

Seguindo o prognóstico, a partida começou muito estudada, com boa marcação de ambos os lados e raríssimas chances de gol. Brasil e Espanha tinham dificuldades de chegar no ataque rival.

Como Falcão voltou a ser relacionado, outra parte do roteiro da final do Grand Prix foi seguida a risca: com pouco mais de três minutos de jogo, a torcida pediu a presença do craque da seleção brasileira em quadra, algo que aconteceu aos 4min39.

Na primeira vez que pegou na bola, Falcão tentou o chute e se enrolou com a marcação, caindo na quadra. O banco espanhol ficou revoltado e pediu cartão para o jogador, mas a arbitragem não deu nada.

A Espanha se aproveitou de uma falha da defesa brasileira e abriu o placar com Rafa Usin. Depois disso, o jogo ficou mais aberto e as duas equipes perderam muitas chances de gol: o Brasil com Falcão e Wilde e a Espanha com Aicardo, que acertou a trave de Tiago.

O goleiro espanhol Luis Amado, sempre seguro quando exigido pelo ataque do Brasil, foi um dos destaques do primeiro tempo, garantindo que a Espanha não tomasse gol na primeira parte do jogo.

Dois lances capitais facilitaram o panorama da partida para os espanhois. Falcão sofreu falta de Luis Amado, mas escorregou na hora da cobrança. Pouco tempo depois, Ortiz marcou um golaço que deixou o Brasil em situação muito complicada com 2 a 0 contra.

Na tentativa de mudar o panorama da partida, o técnico Pipoca voltou escalou no início do segundo tempo um quinteto diferente, com o fixo Carlinhos e o pivô Vander Carioca entre os titulares. E logo no início o fixo teve boa oportunidade para descontar, mas chutou para fora.

O Brasil controlou o início da segunda etapa porque a Espanha começou a jogar no erro do adversário. O jogo ficou ainda mais tenso e estudado quando os brasileiros acertaram a trave com Vinicius. Rafael salvou a seleção de tomar um terceiro e perdeu boa chance de gol, aumentando a dramaticidade da partida.

Em bela jogada individual, Fernandinho descontou para o Brasil, inflamando a torcida que lotou o ginásio em Anápolis (GO) e acirrando os ânimos do maior clássico do salonismo mundial.

O Brasil passou a dominar o jogo, criar boas chances de gol e ?bombardear? o goleiro Amado, que mais uma vez desequilibrou e, com boas defesas, conseguiu segurar a vitória espanhola em pleno ginásio Newton de Faria.

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