Desde dezembro de 2013, quando Michael Schumacher sofreu um traumatismo craniano enquanto esquiava nos Alpes Franceses, a rotina da família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 tem sido avessa à imprensa. Mais de três anos depois do acidente que afastou o ex-piloto alemão dos holofotes, muito ainda se especula a respeito de sua real condição de saúde, embora a família e os assessores não falem a respeito disso publicamente.
Reclusa durante todo este período, Corinna, esposa de Michael há 22 anos, voltou aos paddocks neste sábado, em Siverstone, para prestigiar a estreia do filho Mick na Fórmula 3 Europeia, após dois vice-campeonatos na F4, e manteve a discrição. Atual presidente da FIA e grande amigo da família, Jean Todt postou uma foto dos três em suas redes sociais.
- É bom estar em Silverstone com Corinna e Mick. Isso me faz relembrar os bons tempos - disse o dirigente francês, principal comandante da Ferrai nos anos de ouro que culminaram na série de cinco títulos de Michael entre 2000 e 2004.
No começo de 2017, a Ferrari declarou que seu programa de jovens talentos está “de portas abertas” para o alemão. A Mercedes, onde seu pai Michael encerrou a carreira, também já manifestou interesse em criar vínculos com Mick.
O jovem alemão compete pela equipe Prema, que dominou a F3 Europeia nas últimas temporadas e pertence ao milionário Laurence Stroll, pai do piloto da Williams, Lance Stroll, atual campeão da categoria. A equipe venceu a corrida 3 em Silverstone, com o britânico Callum Ilott. As outras provas da rodada inaugural de 2017 foram vencidas pelo também britânico Lando Norris, da equipe Carlin, e pelo sueco Joel Eriksson, da Motopark, que lidera o campeonato.