Esta quarta-feira será o último dia de descanso do Flamengo antes de iniciar os trabalhos com foco total na final do Campeonato Carioca. Na quinta, o elenco terá o primeiro de nove dias de treino antes do primeiro jogo contra o Fluminense, no próximo dia 1º de abril, às 20h30 (de Brasília), no Maracanã.
Um período raro de folga no calendário que servirá para descanso, recuperação e ajustes no time. O ge listou problemas que Vítor Pereira e a comissão técnica rubro-negra tentarão resolver no período.
Lesionados
A folga entre jogos por conta da data Fifa é comemorada porque dará tempo para os jogadores se recuperarem o mental e, principalmente, o físico. O Fla tem atletas em recuperação, seja no departamento médico ou em transição, que pretende deixar à disposição para o clássico.
É o caso, principalmente, de Arrascaeta. O meia tem lesão muscular, foi cortado da convocação do Uruguai e passará por tratamento intensivo. Outros atletas também precisam evoluir, como o lateral-direito Varela, os zagueiros Pablo e Léo Pereira e o lateral-esquerdo Filipe Luís.
Estancar a defesa
Nos campos técnico e tático, a missão mais urgente é arrumar a defesa. Não a linha de zaga, mas o sistema defensivo, que deixou o time na mão nos principais jogos do ano. Foram 16 gols sofridos nas 10 partidas contra outras equipes da Série A ou adversários internacionais em 2023. A equipe só saiu zerada em dois desses jogos, contra Botafogo e Independiente del Valle.
Mudanças no time
Vítor Pereira mostrou preferência pelo esquema com três zagueiros nos últimos jogos. No entanto, no Flamengo demorou a implementar. São apenas três jogos seguidos atuando com essa formação, mas sem repetir o trio de defesa. Até Thiago Maia já foi improvisado no setor.
Mais à frente, a ala direita também é uma interrogação. Matheuzinho, que se machucou, Varela, Everton Cebolinha e Matheus França já jogaram no setor. O trio de ataque também fica indefinido pela situação de Arrascaeta. Cebolinha e França são os mais cotados para substituir o uruguaio.
Recuperar Gabigol
Apesar da 9 e dos números expressivos assim que chegou ao Flamengo, Gabigol sempre foi um atacante que flutuava pelas áreas do ataque ao invés de se manter centralizado na área. A vontade de atuar como meia já existia muito antes de assumir a função e, posteriormente, herdar a 10.
Em 2022, sobretudo com Dorival Júnior, o atacante se distanciou ainda mais da área, principalmente com pela dupla formada com Pedro. À época, funcionou: os dois foram os artilheiros da equipe. Nesta temporada, a briga pelo título de goleador continua, mas Gabigol se vê atrás de Pedro.
Já são seis jogos sem marcar e sete sem dar assistência. A última vez que balançou a rede foi no dia 15 de fevereiro contra o Volta Redonda. As atuações neste período também não encantam, e o camisa 10 foi substituído nas últimas três partidas. Contra o Vasco, no último jogo, saiu aos 14 minutos do segundo tempo.