O passaporte para a final contra o Vasco, domingo, tem local, data e hora marcados: a partir das 21h (de Brasília) desta quinta-feira, no Engenhão, Botafogo e Fluminense vão a campo para tentar pôr uma pedra, ao menos momentaneamente, num longo período de "gangorra". Desde 2011, os clubes vivem em altos e baixos, o que torna o Clássico Vovô ainda mais imprevisível. E a vantagem moral que o Alvinegro poderia ter é ignorada por ambas as partes: nos últimos quatro jogos decisivos, quem riu por último foi o time de General Severiano, além de, no palco do duelo, a equipe de Abel Braga não ter vencido o rival ainda - em sete partidas desde 2007.
Até o início do segundo turno do Brasileirão passado, o Botafogo estava na crista da onda, e o Flu, em baixa, longe dos holofotes. O panorama mudou no fim da temporada, e só Fred e companhia foram à Libertadores. Muito badalado, o Tricolor, desta vez, não embalou e se classificou para as semifinais a duras penas. Pelas beiradas, por sua vez, o Glorioso cresceu na fase de grupos da Taça Guanabara e vive seu momento de aparente estabilidade.
- É a chance que esperávamos na competição. Terminamos 2011 em alta e não começamos bem no primeiro turno. O que importa é que nos classificamos, e agora é decisão. Quem errar menos chegará à final. Temos que esquecer a fase de grupos e pensar apenas nisso - disse o atacante Fred, capitão de um time completo e sem mistérios.
- Independentemente do momento que as equipes passam, agora zerou. Acho que ninguém chega em melhor condição num jogo como esse. Mas é claro que, apesar do respeito, vamos buscar aproveitar o que temos feito de melhor, a confiança é grande. E lembrar os grandes momentos em 2011 fazem bem - acredita o goleiro Jefferson, personagem certo no suspense de Oswaldo de Oliveira.
O árbitro será Péricles Bassols Cortez, auxiliado por Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Santos.