Mesmo diante de várias estrelas do futebol europeu, Everton se impôs e terminou a Copa América como um dos melhores da competição. Sorte do Brasil, que foi campeão, mas preocupação para o Grêmio, que precisará saber lidar com o aumento do assédio ao jogador. Informações do Terra.
Antes mesmo da Copa América, Everton era alvo. O Manchester City, de Pep Guardiola, e o Milan são alguns dos clubes que já haviam sondado o jogador. Os italianos prometem fazer uma nova investida em breve. Há tempo de sobra.
A janela de transferências da Itália fecha no dia 2 de setembro e a do futebol inglês, em 8 de agosto. Segundo a imprensa europeia, o Milan aparece à frente na disputa. Caso o acerto ocorra, Everton sairia agora.
Se o destino dele for o City, irá encontrar Gabriel Jesus, Fernandinho e Ederson, seus companheiros de seleção. No Milan, o conhecido seria Lucas Paquetá. Everton tem contrato com o Grêmio até dezembro de 2022 e multa contratual de € 80 milhões (R$ 341 milhões).
Ele renovou o vínculo no ano passado, justamente quando teve início o assédio dos europeus. Foi a forma de o Grêmio se proteger e ter maior poder de negociação, já que a multa anterior era de € 40 milhões (R$ 170 milhões).
O clube gaúcho garante que não abre mão da multa, mas sabe que, se o jogador decidir sair, a situação ficará complicada. Após o jogo com o Peru, o atacante afirmou que volta ao Grêmio, mas sabe que pode ser para fazer seus últimos jogos.
"Uma saída do Grêmio pode estar próxima, mas por enquanto sou jogador do Grêmio. E quarta-feira (amanhã) temos uma batalha muito difícil, que eu pretendo ajudar", disse, em referência ao jogo contra o Bahia, pela Copa do Brasil.
Os direitos sobre o jogador estão divididos da seguinte forma: Grêmio 50%, Gilmar Veloz (empresário que representa o atleta) 30%, Fortaleza 10%. O empresário Celso Rigo tem os 10% restantes.