O Palmeiras começa a disputar nesta quarta-feira, às 21h45, uma vaga na final da Copa Libertadores com o Boca Juniors (ARG), na Bombonera. O técnico Luiz Felipe Scolari é especialista no torneio, pois esta é a sexta edição que participa, e em cinco delas foi semifinalista, como agora. Ele busca a quarta decisão.
Felipão é dono de dois títulos da Libertadores, um com o Grêmio, em 1995, e outro com o próprio Palmeiras, em 1999. Ele já está entre os técnicos com mais conquistas na Copa, mas pode chegar ao segundo lugar da lista, empatando com o outro tricampeão Osvaldo Zubeldía, que venceu em 1968, 1969 e 1970 com o Estudiantes (ARG). Carlos Bianchi é o recordista, com quatro taças (1994 com o Vélez, além de 2000, 2001 e 2003 com o Boca Juniors).
A pior campanha de Scolari foi em 2001, quando estava no Cruzeiro e saiu nas quartas de final, eliminado nos pênaltis pelo Palmeiras. Além das campanhas campeãs, ele foi semifinalista com o Grêmio em 1996 e perdeu a decisão de 2000 para o Boca Juniors (ARG) pelo Verdão.
Felipão assumiu a equipe a partir do mata-mata e nas outras duas fases encaminhou a classificação na ida com vitórias por 2 a 0 sobre o Cerro Porteño (PAR) e o Colo-Colo (CHI). O time é o melhor visitante nesta edição, com 100% de aproveitamento: cinco vitórias em cinco jogos, 12 gols a favor e só um contra.
Antes da chegada do atual comandante, sob o comando de Roger Machado, o Verdão já foi à Bombonera enfrentar o Boca e venceu por 2 a 0, na fase de grupos. Foi a única derrota dos argentinos durante a campanha.
Desta vez, os palmeirenses falam em ao menos conseguir marcar na Bombonera. Diferentemente da Copa do Brasil, o gol fora de casa é critério de desempate na Libertadores. A volta será na quarta que vem, no Allianz Parque, e já são quase 35 mil ingressos vendidos antecipadamente. O vencedor no confronto enfrentará ou River Plate (ARG) ou Grêmio na final.