O técnico Luiz Felipe Scolari explicou nesta quinta-feira a declaração que deu em bate-papo informal com seis jornalistas que tem mais intimidade, realizado na última segunda-feira na Granja Comary, de que teria se arrependido da convocação de um dos 23 jogadores que fazem parte da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. De acordo com o treinador, a declaração foi mal interpretada.
De acordo com Felipão, o que ele lamenta é não poder contar com mais um atleta com características diferentes no seu grupo. "Não foi isso que eu disse não. O que eu disse foi que neste momento da competição eu poderia acrescentar um jogador com característica diferente por conta dos jogos deste momento. Se perguntarem a todos os técnicos de seleção que seguem na Copa, eles teriam, por uma razão ou outra, um nome para acrescentar", disse Felipão
"Para fazer isso tem que tirar. Eu acrescentaria pelas características do jogo seguinte. Mas a gente fez a escolha, morre abraçado com os 23 que estão aqui. A gente sabe que vão nos levar a vitória. O que eu disse é que em uma dificuldade poderia escolher um jogador diferente pela atitude".
O treinador aproveitou a oportunidade para rebater as críticas em torno da questão mental do time e para defender a psicóloga Regina Brandão, que tem feito um trabalho com a equipe desde o início da preparação em 26 de maio.
"Vocês estão errados nas interpretações. Parem de achar que o fulano vai lá só em um determinado momento. Está tudo cronometrado, ela vai lá de novo, no domingo ou segunda. Tem participado de forma legal. Ela não ganha nada, nenhum centavo. Digo mais, eles adoram participar de uma reunião ou contato por telefone. As pessoas escrevem maldade, colocam opiniões, está errado. Me admira profissionais que são psicólogos respeitados darem declarações como deram. Está errado divulgarem isso, não tem nada diferente do planejado, ela vai domingo ou segunda conversar conosco, uma conversa ampla", afirmou Felipão.