Felipe Melo lidera negociação salarial no Palmeiras durante a pandemia

Felipe Melo não se colocou como líder do Palmeiras só dentro de campo

Melo e Luxa | Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF
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Durante a paralisação nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus, o clube precisou negociar a redução salarial dos atletas para manter a suas finanças em dia. 

Segundo o treinador Vanderlei Luxemburgo, o hoje zagueiro foi o responsável por conduzir as conversas para entrar no acordo para a diminuição de 25% dos rendimentos. "O presidente sempre fala comigo. Ele tem dado uma demonstração de como o Palmeiras é grande e como vai passar por isso. Eu falo com o capitão da equipe, que é o Felipe Melo. O documento chegou para eles. Foi uma aceitação unânime que era importante a gente ceder [a redução de salários]. Nada melhor do que retribuir com essa empresa, para que ela passe com tranquilidade por isso", disse Luxemburgo. 

Melo e Luxa. Crédito: Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF.

Durante esse período, os clubes tiveram de conversar com os atletas para fazer a negociação de redução salarial. No caso do São Paulo, por exemplo, o clube falou com todos do elenco, e propôs uma redução de 50%, sem o pagamento dos direitos de imagem — mas com os jogadores sendo recompensados quando as competições fossem retomadas. Os líderes do time toparam, mas não houve aceitação total e, mesmo assim, a medida teve de ser imposta. 

O arquirrival Corinthians precisou negociar com os líderes do elenco para chegar a um acordo. A diretoria teve reuniões com Cássio, Gil, Vágner Love, Luxa diz que futebol está em segundo plano: "Preocupação é com a pandemia". No Santos, os atletas tiveram uma redução de 30% dos vencimentos (sendo 15% não reembolsados e outros 15% pagos com parcelamento após o fim da quarentena). A conversa foi com os líderes do time e, inicialmente, o clube chegou a propor redução de 50%, que não foi aceita

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