Fernando Prass diz que Carioca é prioridade do Vasco

Fernando Prass acredita que o Vasco precisa voltar a dar alegrias à sua torcida

Goleiro Fernando Prass | Agência Lance
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O discurso de que o Campeonato Estadual é uma espécie de aquecimento para a Copa do Brasil ou para o Brasileiro não vai funcionar no Vasco. Sem conquistar a competição desde 2003, o grupo reconhece a importância de levantar a taça este ano. Um dos mais experientes do elenco, o goleiro Fernando Prass traduz bem o espírito da equipe às vésperas da estreia contra o Resende, amanhã, em São Januário.

"Para nós, o Estadual não é preparação, é prioridade. Estamos há muito tempo sem conquistar um título estadual e a rivalidade é muito grande entre os quatro clubes principais. A torcida valoriza muito isso", disse o goleiro.

Titular absoluto no gol vascaíno, Prass lembrou a cobrança dos torcedores por resultados quando encontram os jogadores nas ruas. O goleiro acredita que a torcida ainda guarda viva na memória os recentes anos de glória do Vasco, que conquistou títulos como o Brasileiro (1997 e 2000) e a Libertadores (1998).

"São vários anos sem o título (estadual). A torcida do Vasco é muito exigente porque se acostumou a vencer, principalmente no fim dos anos 90. E ficar tanto tempo sem o Carioca deixa a torcida angustiada", reconhece o camisa 1, com uma novidade desenhada no braço direito.

Dois dias depois do último jogo do Campeonato Brasileiro de 2010, Fernando Prass decidiu fazer uma tatuagem que representasse os seus filhos. O resultado foi uma junção dos nomes dos gêmeos Caio e Helena, de 3 anos, com duas mãos, que significam proteção e a profissão do atleta, de defender todas as bolas que vão na direção do gol vascaíno.

No desenho, também aparece a data (08-11-97) em que o goleiro começou a namorar Letícia, sua mulher. Apesar de ter gostado do resultado, Fernando Prass não pretende arriscar novos desenhos. "Depois, quando a gente fica velho, começa a enrugar tudo", brincou.

Neste início de Taça Guanabara, o goleiro aposta que os times pequenos chegam em melhores condições físicas, mas lembra que os grandes levam vantagem em qualidade técnica.

"Temos que nos sacrificar e equilibrar na qualidade e na dedicação. Esse campeonato é de tiro curto. Quem ganha o primeiro turno já está garantido na final", recorda.

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