A Fifa se pronunciou oficialmente nesta terça-feira a respeito das denúncias feitas na véspera pelo jornal suíço Tages-Anzeiger. Em nota, a entidade máxima do futebol mundial fez questão de isentar seus membros envolvidos no caso de responsabilidades.
De acordo com a publicação europeia, nomes como Ricardo Teixeira (presidente da Confederação Brasileira de Futebol, CBF), Nicolás Leoz (presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Conmebol) e Issa Hayatou (presidente da Confederação Africana de Futebol, CAF) estariam envolvidos em uma lista secreta de pagamentos de uma empresa ligada à Fifa.
A agência de marketing ISMM/ISL, a empresa em questão, faliu em 2001 em meio a polêmicas sobre subornos pagos em contratos de TV. Um tribunal do cantão suíço de Zug multou três executivos da agência em 2008, o que fez com que a Fifa decretasse o caso como encerrado na nota desta terça-feira.
Confira a íntegra do comunicado:
Em relação a recentes afirmações da imprensa, a Fifa gostaria de relembrar o seguinte:
Os assuntos referentes ao caso ISL/ISMM datam de muitos anos atrás e foram investigados por autoridades relevantes na Suíça.
Em seu veredicto, de 26 de junho de 2008, o Tribunal Criminal de Zug não condenou nenhum oficial da Fifa. É importante destacar novamente que o fato de que oficiais da Fifa não foram acusados de quaisquer infrações criminais em tais procedimentos.
Por fim, é importante ressaltar ainda que a decisão foi tomada com base em fatos ocorridos em 2000, e que não houve acusações legais contra a Fifa. A investigação e o caso estão definitivamente encerrados.