A Copa do Mundo de 2018, na Rússia, distribuirá US$ 400 milhões (R$ 1,297 bilhão na cotação atual) em premiações às seleções participantes, o que representa um aumento de 12% em relação aos US$ 358 milhões do Mundial disputado no Brasil em 2014.
"Acredito que é um sinal positivo em termos de saúde financeira da Fifa", disse o presidente da entidade, Gianni Infantino, em entrevista coletiva realizada na Índia, sede do Mundial sub-17.
Infantino disse que a Fifa era uma "marca tóxica" há dois anos e mal conseguia falar com os patrocinadores. Hoje, no entanto, a situação mudou. "As portas estão abertas e o dinheiro está entrando porque estamos mais transparentes do que antes", afirmou.
Na reunião realizada hoje pelo Conselho da Fifa, órgão de 37 integrantes, entre eles o próprio Infantino, foi aprovada também uma nova regulação para escolha da sede da Copa do Mundo de 2026.
Infantino acredita que essas normas são um "marco não só para a Fifa, mas também para o esporte internacional", especialmente depois da série de escândalos que atingiu a entidade, que teve vários dirigentes presos por causa de corrupção.
Outro tema abordado na reunião foi o atual formado de algumas competições, como a Copa das Confederações. Não houve nenhuma decisão sobre o torneio, que pode ser encerrado pela Fifa.
Os conselheiros também aprovaram os calendários para outras competições. O Mundial de Clubes de 2018, por exemplo, será disputado nos Emirados Árabes Unidos entre 12 e 22 de dezembro.
Infantino também destacou o "sucesso" da edição do Mundial sub-17 na Índia, que bateu recorde de torcedores nos estádios.