Na manhã dessa quarta-feira (31), o Figueirense teve uma entrevista coletiva repleta de assuntos referentes a parte dentro e fora dos gramados. Informações do site Terra.
Isso porque, além de falar sobre a situação financeira e administrativa complicada que vive o clube, foram apresentados em caráter oficial Antonio Lopes, novo diretor de futebol, além de Vinicius Eutrópio, o novo treinador da equipe após a recente saída de Hemerson Maria.
Em uma de suas respostas, aliás, Eutrópio disse que tem como um de seus objetivos a manutenção de muitos dos conceitos que já vinham sendo aplicados pelo amigo Hemerson:
- Não quero parecer arrogante, até porque o Hemerson é meu amigo, mas fui treinador dele em um curso da CBF e montei aquele esquema. Vou manter os conceitos, trabalhamos muito nesse esquema. Já trabalho há dois, três anos, assim. E obviamente tem coisas que eu gosto mais e menos. Mas com um processo forte de conceitos e princípios. Mas claro que tenho coisas minha.
- Estou feliz de voltar à casa. Vocês conhecem minha história no Figueirense e minha carreira, não há como virar as costas ao Figueirense. As pessoas acham que fiz coisas boas pelo clube, mas o clube fez muito mais pra mim. Em 1996, estava sem receber salário e vim, e o grupo mostrou que se ganha em campo, e conseguimos receber. Ocorreu em mais dois anos meus no clube. Depois, voltei e subimos, fomos campeões. Não há como dar as costas onde há empatia - disse também o novo comandante do Figueira.
Explicações da diretoria
Na mesma entrevista, integrantes de diversas áreas do clube (o presidente Cláudio Honigman, o presidente do conselho administrativo, Luiz Fernando Philippi, o presidente do conselho fiscal, Luiz Ângelo Sombrio, o presidente do conselho deliberativo, Francisco de Assis Filho e o presidente do conselho consultivo do Figueirense LTDA, Roberto Costa) tiveram a oportunidade de explicar sobre como anda a relação entre clube e a Elephant, empresa de aporte externo, bem como as medidas adotadas no Termo de Compromisso recentemente firmado para evitar problemas como os recentes atrasos salariais.
Segundo Honigman, além de esclarecer que não falaria em valores por questão de cláusula contratual, ele entende que os acertos necessários para deixar o entendimento mais próximo foram feitos além de importante informação sobre os vencimentos, até então, atrasados:
- Estamos de mãos dadas. Temos um excelente relacionamento e queremos o bem do Figueirense. O que faltava ser feito, para que o relacionamento melhore, foi um acordo que chegamos. Os contratos tem cláusulas que não podem ser divulgados. Os salários de 2019 foram colocados em dia hoje de manhã. E o conforto jurídico necessário para investimento financeiros foram acordados nesse termo de compromisso.